AEROCLUBE DE MONTES
CLAROS
ESCOLA DE AVIAÇÃO
FLAMARION WANDERLEY
PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA
[RELAÇÃO DE
PROCEDIMENTOS – RBHA-141 (a),(3)]
Os procedimentos e
práticas abaixo relacionadas deverão ser observadas pelos alunos e instrutores,
com vista à segurança e manutenção da disciplina do vôo:
· As salas de aula deverão ser utilizadas nos
horários estabelecidos, com prioridade para as atividades do curso teórico,
podendo ter fim diverso, desde que disso não resulte nenhum prejuízo para os alunos
e esteja relacionado aos objetivos do curso.
· No interior do hangar somente serão admitidas
as pessoas autorizadas e com propósitos inerentes à atividade aérea. A entrada
e permanência de terceiros acompanhados dos alunos dependerá de autorização do
professor ou coordenador do curso, ou ainda de algum diretor que esteja
presente durante toda a visita.
· Para a utilização das aeronaves o aluno deverá
certificar-se junto à secretaria da sua disponibilidade, marcando com
antecedência mínima de 2 (duas) horas o seu vôo.
· O instrutor é o responsável pela verificação
das condições de vôo da aeronave, quanto aos apontamentos da Parte II do Diário
de Bordo.
· As aeronaves deverão ser operadas estritamente
dentro do previsto em seus manuais de vôo, sendo vedada qualquer manobra não
prevista no mesmo.
· Para os vôos solo a visibilidade deverá ser
superior a 10Km e o teto deverá ser superior a 2.000 pés.
· O aluno não deverá decolar na presença de
fenômenos atmosféricos redutores da visibilidade, como nevoeiros, chuva,
chuvisco, fumaça, etc.
· Os vôos duplos seguirão as normas vigentes,
quanto às condições de visibilidade e teto.
· A partida do motor deverá ser efetuada no
local demarcado na pista de táxi, após verificada a ausência de pessoas ou
animais nas proximidades da aeronave.
· Antes da partida do motor, a aeronave deverá
estar afastada de outras aeronaves ou veículos a uma distância mínima de 20
(vinte) metros.
· O aluno deverá estar ciente dos procedimentos
de emergência para o caso de fogo na partida do motor, bem como do local do
extintor de incêndio, para o caso de uso do mesmo.
· No caso de dúvida no
sucesso de combate ao fogo, o aluno e instrutor devem abandonar a aeronave para
uma distância segura e acionar a SCI do aeroporto.
· Os treinamentos de solo deverão ser
acompanhados pelos instrutores, salvo para os alunos liberados por seus
instrutores, para hora de nacele.
· As práticas de vôo,
que não constem de treinamento de pouso e decolagem, ou navegação, deverão ser
realizadas no setor nordeste do aeródromo de Montes Claros, na área de
treinamento da Escola.
· A pista da fazenda Sansara não deverá ser
utilizada para treinamento de toque e arremetida, mas poderá sê-lo para os
treinamentos de pouso de emergência, sem toque na pista, arremetendo a 300 pés
de altura, no mínimo.
· Nas permanências em outros aeródromos a
aeronave deverá permanecer hangarada, de preferência. Para pernoites deverão
ser usados os calços e cordas de fixação no solo, caso o pernoite seja ao ar
livre. Em qualquer caso deverá ser providenciada segurança para a aeronave.
Diretoria
de Segurança de Vôo